Avaliação de estirpes de Rhizobium em leguminosas forrageiras tropicais

Ana Maria Quadrelli de Escuder

Resumo


Em um experimento de campo, em solo Latossolo Vermelho-Escuro, fase Cerrado, recém-desbravado, foram avaliadas as leguminosas Stylosanthes guianensis cv. IRI 1022, Macroptilium atropurpureum cv. Siratro, Centrosema pubescens cv. Deodoro e Glycine wightil cv. Tinaroo, as estirpes BR 1a, BR 23a, C 101 e C 102 e P 105, respectivamente, quanto à produção de matéria seca e acumulação de N na parte aérea das plantas, o que pode estimar a eficiência de estirpes de Rhizobium na simbiose e/ou estabelecimento da leguminosa. Realizou-se calagem e uma adubação básica de P, K, S com adição dos micronutrientes B, Zn, Cu e Mo. O desenho experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram: a) com inoculação; b) três níveis de nitrogênio; e c) testemunha (sem inoculação e sem nitrogênio). Em um período de crescimento de 17 meses, realizaram-se quatro cortes, para avaliar a produção de matéria seca e acumulação de N total na parte aérea das plantas. A análise fatorial, realizada para cada corte e para o conjunto dos quatro cortes, mostrou que não houve efeito significativo da inoculação nem dos níveis de nitrogênio, aplicados na expressão das características acima citadas. Para o período estudado, o efeito de variedades (leguminosas) foi significativo para a produção da massa seca e nitrogênio total da parte aérea. Stylosanthes foi a leguminosa de maior produção (P<0,01) de massa seca e Centrosema a de maior produção (P<0,05) de N total.

Palavras-chave


cerrado; simbiose; inoculação

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