Absorção e disponibilidade do fósforo de fosfatos naturais em rações para suínos

Claudio Bellaver, Paulo Cezar Gomes, Elias Tadeu Fialho, Dalton L. dos Santos

Resumo


As fontes naturais de fósforo tem despertado interesse nas pesquisas zootécnicas conduzidas no Brasil, visto que o preço do fosfato bicálcico é cerca de 10 vezes superior ao dos fosfatos de rocha. Para melhor avaliação da fonte de fósforo, torna-se necessário conhecer a disponibilidade biológica do fósforo. Este experimento teve por objetivo estudar o metabolismo do fósforo em suínos, em quatro fontes naturais de fosfato. Foram utilizados 20 suínos com peso inicial de 21,16 ± 0,89 kg, distribuídos em cinco tratamentos: Fosfatos de Goiás, Patos, Tapira, farinha de ossos calcinada e o testemunha sem suplementação de fósforo. Os animais foram mantidos individualmente em gaiolas metabólicas, recebendo alimentação baseada em milho e soja, e a água de acordo com o peso metabólico. Cada suíno recebeu uma dose de 500 µCi de 32P na forma de fosfato de sódio, para determinação do fósforo endógeno através da diluição de isótopo. As taxas de absorção verdadeira do fósforo, nas dietas suplementadas com os fosfatos Goiás, Patos, Tapira, farinha de ossos calcinada e testemunha, foram de 55,83%; 60,68%; 60,39%; 61,14% e 66,26%, respectivamente. Não houve diferença entre os tratamentos (P>0,05). Para os mesmos fosfatos, exceto para o testemunha, a disponibilidade do fósforo suplementar foi: 37,56%; 44,30%; 47,82% e 46,34%, respectivamente. Estes valores permitem o balanceamento das dietas considerando o fósforo disponível.


Palavras-chave


radiofósforo; metabolismo; diluição de isótopos

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