Variabilidade do fungo Helminthosporium oryzae

Nára Regina Gervini Sousa, Alcêu Sallaberry Ribeiro, José Galli

Resumo


Foi estudado, em casa de vegetação, o comportamento de dez isolados de Helminthosporium oryzae Breda de Haan, com o objetivo de avaliar a variabilidade desse fungo. Na ausência de uma série diferencial conhecida e padronizada para H. oryzae, foram utilizadas as cultivares de arroz (Oryza sativa L.) Bluebelle, EEA 406, Caloro, BR-IRGA 410, Dawn, Brazos, Stirpe, IRGA 408, Lebonnet e IV-29-4, as quais foram inoculadas quando as plantas atingiram a idade de 30 dias após a emergência. Os isolados H-1 a H-10, obtidos de folhas, colmos e sementes de arroz coletadas em diferentes locais, foram inoculados na série diferencial após o seu cultivo em meio de cultura batata-dextrose-agar (BDA) + estreptomicina (100 µg/l). De cada um dos isolados originais que apresentaram maior virulência (H-1, H-5 e H-8), foram feitos cinco isolados monospóricos e novamente inoculados na série diferencial. Os resultados obtidos mostraram que, tanto entre os isolados originais como dentro dos mais virulentos (monospóricos), foram observadas variações em características culturais. Entretanto, não houve interações diferenciais em patogenicidade entre isolados e cultivares.


Palavras-chave


arroz; mancha-parda; raças fisiológicas

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