Níveis de anticorpos anti-Babesia bigemina e Babesia bovis, em bezerros da raça Nelore, Ibagé e cruzamentos de Nelore

Claudio Roberto Madruga, Eduardo Aycardi, Raul Henrique Kessler, Maria Aparecida Moreira Schenk, Geraldo Ramos de Figueiredo, João Baptista Esmela Curvo

Resumo


Foram analisados pela técnica de anticorpos fluorescentes, os soros dos bezerros da raça Nelore, Ibagé e cruzamentos de Nelore x Fleckvieh, Nelore x Chianina e Nelore x Charolês, do nascimento ao desmame, com a finalidade de determinar os níveis de imunoglobulinas anti-Babesia bigemina e Babesia bovis. No período de três a quatorze dias de vida, foi observada correlação positiva e significante entre os níveis de imunoglobulinas circulantes das vacas e os anticorpos séricos dos bezerros contra B. bigemina e/ou B. bovis, em algumas raças e cruzamentos. A média do título sorológíco dos grupos experimentais apresentou um decréscimo nos níveis de anticorpos colostrais entre 28 e 56 dias de idade contra B. bigemina e entre 56 e 84 dias anti - B. bovis. A produção ativa de anticorpos contra B. bigemina foi observada aos 84 dias e aos 112 contra B. bovis. Em geral, os níveis de anticorpos contra B. bigemina foram mais elevados que o da B. bovis e houve maior semelhança na curva de anticorpos dos bezerros da raça Nelore e seus cruzamentos que os da raça lbagé. Embora a região seja considerada área de estabilidade enzoótica, conclui-se que existe um período crítico de baixa resistência humoral, no qual podem ocorrer casos clínicos de babesiose.


Palavras-chave


bovinos; babesiose

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