Cama de aviário em dietas isonitrogenadas e isoenergéticas para suínos em terminação
Resumo
Durante um período de 53 dias, nos meses de novembro de 1982 a janeiro de 1983, utilizando-se 200 suínos machos castrados, Landrace x Large White, com peso inicial de 51,39 ± 0,20kg e final de 92,75 ± 1,04 kg, foi realizado um experimento, no município de Concórdia, SC, que teve por objetivo avaliar os efeitos biológicos e econômicos da inclusão de cama de aviário em dietas para suínos em terminação. O delineamento experimental empregado foi o inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos, que consistiram na inclusão de 0,5, 10 e 15% de cama de aviário em rações isonitrogenadas e isoenergéticas para suínos em terminação, as quais, apresentaram, respectivamente, ganhos de peso médios diários de 831 ± 25; 753 ± 33; 764 ± 22 e 759 ± 29 g e conversões alimentares de 3,30 ± 0,074; 3,56 ± 0,042; 3,44 ± 0,062 e 3,49 ± 0,106, não havendo diferenças significativas (P>0,05) entre eles. Foram identificados efeitos lineares decrescentes (P<0,05), para matéria seca digestível (MSD = 89,353 - 0,540 X; R2 = 0,86), coeficiente de digestibilidade da proteína bruta (CDPB = 86,053 - 0,593 X; R2 = 0,68), energia digestível (ED = 3916,230 - 8,553 X; R2 = 0,39), rendimento de carcaça fria (RCF = 75,620 - 0,163 X; R2 = 0,20), peso de carcaça fria (PCF = 73.908 - 0,468 X; R2 = 0,20) e espessura de toucinho no lombo EIL = 3,438 - 0,048 X; R2 = 0,22). Economicamente, a inclusão de cama de aviário não foi viável; entretanto, na dependência da relação de preços de insumos, esta poderá ser usada.
Palavras-chave
excreta; dejetos; reciclagem; subprodutos; ingredientes; digestibilidade; nitrogénio não protéico
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