Resíduos de DDT e endrin em caroços, óleos e farelo de algodão

José Poleze Soares Novo, Gilberto Casadei de Batista, Urgel de Almeida Lima, Edivaldo Cia

Resumo


Resíduos de DDT e endrin foram determinados em caroços, óleos e farelo de algodão (Gossypium hirsutum L., cultivar IAC-17) por cromatografia a gás. As aplicações foram feitas aos 76, 56 e 31 dias antes da colheita, nas dosagens de 2.000 g i.a. DDT/ha e 800 g i.a. endrin/ha, sendo a formulação do DDT a de pó molhável e a do endrin, concentrado emulsionável. Em caroços, a persistência dos dois inseticidas foi semelhante, considerando a quantidade aplicada e o resíduo final que foi de 0,099 ppm de DDT total (soma de p,p'-DDE, o,p'-DDT e p,p'-DDT) e 0,04 ppm de endrin. O óleo bruto apresentou resíduos mais altos: 0,181 ppm de DDT total e 0,083 ppm de endrin. No farelo, os resíduos foram menores: 0,025 ppm de DDT total e 0,01 ppm de endrin. Os resultados em caroços, respeitado o período de carência de 30 dias, estiveram abaixo dos limites de tolerância (1,0 ppm para DDT total e 0,1 ppm para endrin) estabelecidos pela legislação brasileira.

Palavras-chave


resíduos em algodão; cromatografia

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