Prevalência, intensidade de infecção e variação estacional de helmintos em bovinos no Estado do Piauí

Eneide Santiago Girão, Raimundo Nonato Girão, Luiz Pinto Medeiros

Resumo


No período de agosto de 1977 a agosto de 1979, estudou-se a epidemiologia das helmintoses em 50 bovinos azebuados criados extensivamente no município de Campo Maior, PI, através do exame de ovos por grama de fezes (OPG), coprocultura e necropsias mensais em animais infectados naturalmente, sendo 25 com idade de 9 a 12 meses e 25 com 20 a 24 meses. Os helmintos identificados foram: Cooperia punctata, C. pectinata, C. curticel, Haemonchus consortus, H. similis, Oesophagostomum radiatum, Trichostrongylus axel, T. colubriformis, Trichuris discolor, Bunostomum phlebotomum, Capillaria bovis, Strongyloides papillosus, Moniezia benedeni, Setaria cervi, Paramphis-tomum spp. e Dictyocaulus viviparus. Os helmintos que ocorreram, em média, com maior intensidade e frequência foram, respectivamente: C. punctata (6.655 e 98%), C. pectinata (2.581 e 74%), H. contortus (1.341 e 90%), H. similis: (952 e 94%), T. axei (2.123 e 88%) e O. radiatum (315 e 94%). Os dados de OPG indicaram aumento do nível de infecção por Strongyloidea durante a estação chuvosa. Nas coproculturas, predominaram larvas infectantes de Haemonchus spp. entretanto, no total de helmintos adultos recuperados, o gênero Cooperia foi o mais prevalente. Os dados de necropsias revelaram que os bovinos são parasitados por helmintos durante o ano todo.


Palavras-chave


helmintoses; epidemiologia; bovinos azebuados; cooperia; haemonchus; trichostrongylus

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