Epifitologia e controle de Phytophthora infestans agente da “requeima” do tomateiro

Lucila M. de A. Maschio, Ivan B.M. Sampaio

Resumo


Para previsão de epifitias e controle de Phyrophthora infestans (Mont.) De Barry em culturas de tomate (Lycopersicon esculentum Mill.), foi analisada a regressão entre grau de infecção e fenômenos macroclimáticos importantes na região temperada sempre úmida de Colombo, PR. Foi detectada uma equação passível de ser introduzida no sistema de produção local e, também, com bom poder de previsão, tal seja: Y = - 0,8671 + 0,0209 X1X2 , onde em uma sequência de dez dias, Y representa grau de infecção, e X1X2, a soma do número de chuvas iguais ou superiores a 0,1 mm vezes o número de temperaturas noturnas iguais ou superiores a 10 °C. Verificou-se que o produto X1X2 igual a 40 indica a proximidade de uma epifitia. Consequentemente, concluiu-se que a aplicação de defensivos deve ocorrer sempre que X1X2 estiver alcançando o valor 40. Experimentos de campo comprovaram o controle de epifitias, com base na equação acima apresentada.


Palavras-chave


Lycopersicon esculentum Mill; clima Cfb; infecção; chuvas; temperaturas noturnas

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