Estrutura genética da raça de suínos Large White do Brasil

Walter H.Saralegui Larrambebere, Claúdio Nápolis Costa

Resumo


A estrutura genética da raça Large White de pedigree do Brasil, foi analisada por meio dos registros do Pig Book Brasileiro, pelo método de amostragem. I. O número de granjas passou de três em 1971 para 110 em 1978, totalizando 365 no citado período, com 89.390 registros emitidos. Para as granjas existentes neste período, a duração média de atividade de registro foi de 2,81 anos e o tamanho médio dos plantéis, de 3,2 machos e 22,3 fêmeas. II. Os rebanhos que apresentaram maior contribuição de machos para a raça foram: o grupo de progenitores importados e as granjas Santa Tereza (RS), São Domingos (RS), Petri (SC), Anne (RS), Rosada (SC), Montagner (PR) Sipal (SC) e Boavistense (RS). III. O macho importado de PBB 49 foi o de maior relacionamento direto com a raça (5.89%), seguindo por ordem os machos de PBB 61 (4%) e PBB 688 (3,37%). Nenhuma fêmea apresentou um relacionamento com a raça superior a 3%. IV. A consangüinidade total acumulada até 1978, foi de 1,20%, correspondendo a um incremento de 0,30% por geração. O índice de subdivisão da raça em estirpes foi de 3,79, significando o início da formação de estirpes ou linhagens nacionais. V. O intervalo médio entre gerações foi de 24,9 meses, sendo as idades médias dos machos e fêmeas, quando do nascimento de suas progenies, de 24,1 e 25,5 meses, respectivamente. VI. A reposição média de machos do próprio plantel, considerando todas as granjas, foi de 22,2%. Foram classificados como Elite 84,7% e como Multiplicadores 15,3%, do total (72) das granjas incluídas na amostra.


Palavras-chave


Rebanhos de pedigree; consanguinidade; intervalo entre gerações; melhoramento genético

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