Avaliação de populações de leucena para tolerância ao alumínio

Angela Maria Maluf, Paulo Sodero Martins, Wilson Roberto Maluf

Resumo


O objetivo do presente trabalho foi verificar a existência de variabilidade genética em solução nutritiva para tolerância ao alumínio em 29 populações de leucena (Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit.), submetidas a cinco diferentes concentrações de AI (0, 3, 6, 9 e 12 ppm), em dois experimentos, em casa de vegetação e classificar as populações quanto à tolerância ao AI. Os caracteres utilizados para classificar as populações em relação à tolerância ao AI foram: comprimento da parte aérea (Y1), comprimento da maior raiz (Y2), peso seco da parte aérea (Y3), peso seco das raízes (Y4), comprimento da primeira folha (Y5), número de ramificações (Y6), relação peso seco da parte aérea/peso seco das raízes (Y7), e persistência dos cotilédones (Y8). Analisando-se as tabelas das médias padronizadas para as oito características (Y1 a Y8) nas cinco concentrações de AI em dois experimentos, só se conseguiu classificar as populações T-1, T-2, T-3 e T-14 como tolerantes e as T-4, T-5, T-12 e T-22 como intolerantes ao AI. As demais apresentaram resultados variáveis conforme a características analisada. Como não se pode, "a priori", afirmar qual das características melhor avalia a tolerância ao AI, a classificação destas 21 populações como tolerantes ou intolerantes fica difícil.

Palavras-chave


Leucaena leucocephala; toxidez de alumínio; leguminosa tropical; solução nutritiva; pastagem tropical

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