Classificação e diversidade de pequenas frutas quanto ao perfil bioquímico e capacidade antioxidante
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a composição bioquímica de seis espécies de pequenas frutas dos gêneros Fragaria, Rubus, Vaccinium e Ribes. As amostras das frutas foram coletadas em triplicata (com 50 frutas cada) de 18 diferentes espécies ou cultivares dos gêneros mencionados, durante três anos (2008 a 2010). Os teores individuais de açúcares, ácidos orgânicos, flavonóis e ácidos fenólicos foram determinados por cromatografia líquida de alta performance (HPLC), e os fenóis totais (FT) e a capacidade antioxidante total (CAT), por meio de espectrofotometria. As análises de componente principal (ACP) e de agrupamento hierárquico (AH) foram utilizadas para avaliar as diferenças no perfil bioquímico das frutas. Os maiores teores de compostos bioativos foram encontrados em Ribes nigrum e em Fragaria vesca, Rubus plicatus e Vaccinium myrtillus. ACP e AH foram capazes de discriminar parcialmente as frutas com base em sua composição bioquímica. Os acúcares totais e individuais, a miricetina, o ácido elágico, FT e CAT foram os parâmetros que mais impactaram na avaliação da composição bioquímica das pequenas frutas. AH fez a separação de amora‑preta, framboesa e mirtilo como grupos isolados, porém a classificação do morango, da groselha‑preta e da groselha‑vermelha, em um grupo específico, não ocorreu. Há grande variabilidade entre e dentro dos diferentes tipos de frutas vermelhas. A identificação de metabólitos das pequenas frutas mostrou perfis bioquímicos únicos e combinações específicas de teores de compostos bioativos.
Palavras-chave
compostos bioativos; identificação de metabólitos; análise multivariada; nutracêuticos; pequenas frutas
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