Efeitos do alumínio e do manganés no feijoeiro
Resumo
Trinta e oito cultivares de feijão (Phaseolus vulgaris L.) foram submetidas a tratamentos de 0, 6, 12, 18 e 24 ppm de alumínio e 0, 30, 60, 90 e 120 ppm de manganês, em solução nutritiva em combinação fatorial. Análises de regressão do peso da matéria seca da planta inteira permitiram separar as cultivares em três grupos em relação ao alumínio: a. Tolerantes - cultivares que apresentam máximos de produção de matéria seca na presença de 14 a 16 ppm de alumínio: Jalo, Mulatinho Paulista, Ricobaio 1014, Roxo 760. b. Medianamente sensíveis - cultivares que apresentaram mínimos de produção em solução com 14 a 15 ppm de alumínio: Jamapa e Porrillo Sintético. c. Sensíveis - cultivares que apresentaram mínimos de produção entre 2 a 9 ppm de alumínio: Carioca, Costa Rica, Costa Rica 1031, Cuva 168 N, Goiano Precoce, Rico Pardo, Rio Tibagi e Tambó. Análises de regressão deste mesmo parâmetro permitiram separar as cultivares em dois grupos em relação ao manganês: a. Medianamente sensíveis - cultivares que apresentaram mínimos de produção entre 102 a 118 ppm de manganês: Carioca, CR 911, Cuva 168N, Rico Pardo e Rio Tibagi. b. Sensíveis - cultivares que apresentaram mínimos de produção em solução na presença de 72 a 99 ppm de manganês: Costa Rica 1031, Goiano Precoce, Jamapa, Porrillo Sintético e Rosinha. Algumas cultivares não puderam ser classificadas nos grupos tolerantes e sensíveis, porque as raízes das respectivas equações de regressão apresentaram valores fora do campo experimental (0, > A1 > 24 e 0 > Mn > 120). Por esse motivo, não foi possível concluir seguramente sobre os dados obtidos.
Palavras-chave
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