Desempenho reprodutivo de vacas de corte influenciado pela lactação e percentual de gordura do corpo

Resumo

Setenta e uma vacas Brangus adultas, 38 secas (NL) e 33 em fase final de lactação (L), receberam por 192 dias (Fase 1) uma dieta baixa em energia (L). Durante a Fase 2 (65 dias), 19 vacas NL e 17 L receberam uma dieta alta em energia (H). As restantes 19 vacas secas 16 lactantes permaneceram na ração de baixa energia. A restrição de energia na Fase 1 não afetou (P > 0,05) a atividade cíclica ovariana, embora as perdas em peso vivo e condição corporal tenham sido substanciais. Mudanças rápidas em peso vivo, condição e percentagem de gordura do corpo (EBLP) durante a Fase 2 não influenciaram substancialmente a fertilidade, embora uma diferença de até cinco vezes em EBLP tenha sido observada entre os grupos NL-H e L-L. Os tratamentos não diferiram (P >0,05) em taxa de concepção, número de dias do início do período de monta para a cobrição e para a concepção, concepção ao primeiro serviço e número de serviços por concepção. Os valores observados para estes parâmetros nos grupos NL-H, L-H. NL-L e L-L foram, respectivamente: 68,4%, 13,2, 23,3, 36,8% e 1,68; 82,4%, 12,7, 19,5, 58,8% e 1.29; 68,4%, 10.2, 17.4, 47,4% e 1,41; 68,8%, 12,4, 19,5, 43,7% e 1,50.