Efeito da irrigação no crescimento de plantas da seringueira em viveiro

José Américo Leite, Benjamin Fernandez Medina

Resumo


Durante três anos (1981-1983), foi conduzido, em viveiro, na Estação Experimental do CNPSD/EMBRAPA, Manaus, AM, um estudo objetivando avaliar os efeitos da irrigação e da interação irrigação x fertilizantes sobre a altura e o diâmetro do caule da seringueira (Hevea spp). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema fatorial, contendo os seguintes tratamentos: irrigado/adubado (IA), irrigado/não-adubado (INA), não-irrigado/adubado (NIA), e não-irrigado/ não-adubado (NINA). Nos tratamentos irrigados, o solo foi abastecido até a capacidade de campo, à profundidade de 25 cm, toda vez que o potencial matricial (Ψ m) atingia - 0,5 bar, ao passo que, nos adubados, uma mistura de NPKMg (12-10-17-3) foi parcelada em cinco aplicações a cada 30 dias, sendo a primeira efetuada aos 60 dias após o plantio. Nos dois primeiros anos analisados, verificou-se que os tratamentos irrigados foram significativamente superiores aos não-irrigados, particularmente quando a irrigação esteve associada à adubação. Em geral, o comportamento das diferentes práticas testadas apresentaram a seguinte ordem decrescente: IA> INA > NIA > NINA. Não se observou interação dos efeitos principais (irrigação x adubação).


Palavras-chave


hevea spp; diâmetro de caule; adubação

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