Arranjos e populações do feijoeiro na consorciação com o milho

Wagner Pereira Reis, Magno Antonio Patto Ramalho, José Carlos Cruz

Resumo


Foram conduzidos dois experimentos durante o ano agrícola de 1982/83, em Sete Lagoas e Lavras, MG, visando avaliar novas alternativas de arranjos para a consorciação de milho e feijoeiro. Os tratamentos avaliados envolveram três espaçamentos da cultura do milho (0,5 m; 1 m e 1,5 m), para uma população constante de 40 mil plantas/ha, combinados com duas populações de feijoeiro (100 e 200 mil plantas/ha) e três sistemas de semeadura da leguminosa (dentro das linhas, entre as linhas, e entre e dentro das linhas do milho). Constatou-se que o incremento no espaçamento entre as linhas do milho não contribuiu para a melhoria na eficiência da consorciação. Não houve efeito significativo entre os sistemas de semeadura do feijão, mostrando, em mais esta oportunidade, que a semeadura das duas culturas na mesma linha é mais vantajosa, em virtude das facilidades de manejo que ela propicia. A utilização de maior população de plantas de feijão contribuiu para a maior produtividade, não afetando, contudo, o desempenho da gramínea. O efeito de competição do milho reduziu a produtividade do feijão em 39% e o número de vagens foi o componente primário da produção de grãos mais afetado, em razão, principalmente, da redução no número de flores no consórcio, embora o vingamento floral também fosse afetado.


Palavras-chave


phaseolus vulgaris; zea mays; leguminosa

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