Escórias de siderurgia como corretivos da acidez do solo. II. Trabalhos em casa de vegetação

Victor Gonçalves Bahia

Resumo


São apresentados os resultados obtidos em ensaios de competição entre materiais corretivos, com granulometria diferente (escórias de siderurgia x calcário dolomítico), conduzidos em vasos, em casa de vegetação, utilizando-se como planta-teste o milho (Zea mays, L.), híbrido HMD-7974, cortado 45 dias após a germinação. Foram comparadas as escórias Extramil, Progresso e calcário dolomítico para os Latossolos Vermelho-Escuro, de textura média e argilosa, e um Vermelho-Amarelo de textura argilosa; e para os solos de várzea Aluvial e Gley Húmico, as escórias Extramil, Progresso, Usita e Itatiaia, todos tendo como testemunha um tratamento que recebeu apenas a adubação básica NPK. A quantidade de calcário foi determinada de acordo com a Comissão Estadual de Fertilidade do Solo, e os materiais ficaram incubados por períodos variáveis de 15, 30, 60 e 90 dias, de acordo com a granulometria. Os resultados evidenciam que todos os materiais utilizados atuaram favoravelmente sobre a produção de matéria seca, e que as escórias que passaram 100% na peneira com malhas menores que 0,297mm de diâmetro e maiores que 0,149 mm de diâmetro tiveram comportamento igual ou superior ao do calcário dolomítico, porém, as peneiras mais finas, malhas inferiores a 0,149 mm de diâmetro, apresentaram uma produção menor. Dentre as escórias, destacou-se a Extramil.


Palavras-chave


Zea mays, calcário dolomítico; calagem; solos de várzea

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