Competição de plantas daninhas com a cultura de arroz de sequeiro em Ouro Preto D'Oeste, RO.

Diógenes M. Pedroza de Azevedo, Newton de Lucena Costa, Reinaldo de Paula Ferreira

Resumo


Em Rondônia, as invasoras constituem um dos principais fatores limitantes à produção de culturas anuais. Visando determinar o período de competição das plantas daninhas com a cultura do arroz de sequeiro (Oryza sativa L.), foi conduzido, durante o ano agrícola 1985/86, em Ouro Preto D'Oeste-RO, um experimento em solo Podzólico Vermelho-Amarelo, textura média. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com quatro repetições e quatorze tratamentos, onde a cultura foi mantida com e sem plantas daninhas por diferentes períodos. A cultivar de arroz utilizada foi a IAC-164, a qual foi semeada em linhas com espaçamento de 0,5 m entre si, sendo distribuídas 50 sementes/m linear. A densidade populacional das invasoras oscilou entre 250 e 300 plantas/m2, sendo constituída basicamente por capim-colchão (Digitaria sanguinalis (L.) Scop.), capim-marmelada (Brachiaria plantaginea (Link) Hitch), erva-de-sangue (Euphorbia pilulifera L.), quebra-pedra (Phyllanthus niruri L.) e capim-arroz (Echinochloa colonum (L.) Link). O período de competição reduziu a altura das plantas, número de panículas por m² e produção de grãos; porém, não afetou o peso de 100 sementes. Nas condições estudadas, o período crítico de competição esteve compreendido entre 30 e 60 dias após a emergência do arroz. O período anterior à competição foi de 30 dias e o período total de prevenção de competição, de 60 dias.


Palavras-chave


Oryza sativa; plantas invasoras; culturas anuais; sementes; panículas; grãos

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