Patogenicidade de isolamentos de Xanthomonas campestris pv. Phaseoli

Carlos Agustin Rava

Resumo


Em trabalho conduzido no Centro Internacional de Agricultura Tropical, na Colômbia, isolamentos de Xanthomonas campestris pv. phaseoli (Smith) Dye, provenientes do Estado de Goiás e Distrito Federal, foram comparados com isolamentos de outros países, quanto à patogenicidade. No primeiro ensaio, foram empregados os isolamentos Xp CNF números 3, 5, 6, 8, 15, 16, 17 (Brasil), Xp C-6, Xp C-123 (Colômbia) e a linhagem 'L-32'. A inoculação foi por incisão das folhas primárias. A avaliação dos sintomas, realizada sete dias após a inoculação, separou os isolamentos em três grupos em ordem decrescente de patogenicidade: 1) Xp CNF n. 3, 5, 6, 8, 15, 16, Xp C-123; 2) Xp C-6; 3) Xp CNF-17. No segundo ensaio, foram empregados os isolamentos Xp CNF n. 3, 15, 16, 17 (Brasil), Xp C-6, Xp C-123 (Colômbia), Xp S (EUA), Xp U-2 (Uganda) e Xp PR-033 (Porto Rico), as linhagens 'L-32' e 'P.I. 207.262', a cultivar Jules (P. vulgaris) e a linhagem 'P.597' (P. acutifolius). A inoculação e avaliação foram iguais às do primeiro ensaio e os isolamentos separados em quatro grupos em ordem decrescente de patogenicidade: 1) Xp CNF números 3, 15, 16, Xp C-123, Xp PR-033, Xp U-2; 2) Xp C-6; 3) Xp CNF-17; 4) Xp S. Foram observadas diferenças no comportamento das cultivares e linhagens testadas. 'P.597' exibiu alta resistência, 'Jules' apresentou a metade dos sintomas da linhagem suscetível 'L-32', e 'P.I. 207.262' foi intermediária entre as duas anteriores.

Palavras-chave


crestamento bacteriano comum; resistência de cultivares

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