Bioecologia de Alabama argillacea II. Evolução populacional em seis regiões do Estado de São Paulo, com base em suas exigências térmicas
Resumo
O curuquerê-do-algodoeiro (Alabama argillacea Hübner (1818) tem uma época definida de surto nas diferentes áreas do Estado de São Paulo. Tomando-se por base levantamentos realizados com armadilhas luminosas nas regiões de Assis, Campinas, Mococa, Piracicaba, Ribeirão Preto e Valinhos, determinou-se, em função destas épocas de seu aparecimento e das suas necessidades térmicas, o provável número de gerações desta praga nestas áreas durante o ano, numa tentativa de prever e controlar a sua evolução populacional dentro da cultura. As necessidades térmicas do curuquerê foram determinadas com base nos resultados biológicos obtidos em câmaras climatizadas reguladas a 20, 25, 30 e 35°C (UR de 60 ± 10% e fotófase de 14 h), com folhas da cultivar IAC-17, estimando-se a temperatura-base para as fases de ovo, lagarta, pré-pupa e pupa, pelo método do coeficiente de variação e encontrando-se valores, respectivamente, de 12,6; 9,3; 14,9 e 13,5°C. A constante térmica em graus dias (GD)foi estimada pela fórmula K = y (t - a), sendo obtidos os valores de 37, 20 GD, 195,97 GD, 10,10 GD e 110,35 GD para as fases de ovo, lagarta, pré-pupa e pupa, respectivamente. A partir destes resultados e de graus dias acumulados por pêntada, utilizando-se as normais de cada localidade, estimou-se que o número de gerações pode variar de duas a sete para as regiões analisadas.
Palavras-chave
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