Composição e estabilidade de misturas de feijoeiro

Paulo Miranda, Antonio Félix da Costa, Odemar Vicente dos Reis

Resumo


Estudou-se o comportamento de linhas de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) em diversos ambientes ecológicos de Pernambuco, visando orientar a formação de misturas estáveis. Os estudos foram desenvolvidos em três etapas. Na primeira etapa, estudaram-se dez misturas preparadas com 40 linhas F10 oriundas do cruzamento 'Costa Rica' x L3-0-50. Na segunda etapa, avaliaram-se 25 linhas elite, geração F10, oriundas dos cruzamentos entre 'Costa Rica' x 'Gordo' e 'Rico-23 x Gordo', utilizando-se a cultivar IPA-74-19 como controle. Na terceira etapa, estudaram-se quinze misturas formadas por nove linhas elite, selecionadas com base nas etapas anteriores, sendo três consideradas aptas às boas condições, três estáveis e três adaptadas às más condições. Verificou-se que as misturas mais estáveis foram: 1. as formadas pela reunião de linhas adaptadas às más condições; 2. linhas adaptadas às boas condições com linhas adaptadas às más condições, em números iguais; e 3. linhas estáveis com linhas adaptadas às más condições envolvendo no máximo quatro linhas neste tipo de mistura, em números iguais.


Palavras-chave


cultivar; variedade composta; linhagem; genótipo x ambiente

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