Reação de 24 cultivares de algodão à fusariose, bacteriose e verticiliose no campo

Julio C. Viglioni Penna, Laval M. Verhalen, William M. Johnson

Resumo


Foram avaliadas, em 1979, no Estado de Oklahoma, E.U.A., as reações de 24 cultivares de algodão (Gossypium hirsutum L.) às doenças fusariose, bacteriose e verticiliose. Para determinar as respostas à fusariose, instalou-se um ensaio irrigado, em solo infestado naturalmente, com o patógeno Fusarium, e foram determinados os sintomas foliares e vasculares da doença nas plantas, 90 dias após a germinação. As respostas à bacteriose foram determinadas em três ensaios de campo, quinze dias após inoculação artificial das plantas com duas raças do agente causal e uma mistura destas duas raças. As reações à verticiliose foram determinadas pouco antes da colheita, em dois experimentos irrigados instalados em condições de infestação natural. O maior nível de tolerância à fusariose foi o da cultivar IAC RM 4 SM 5, do Brasil, seguida por: 4 F, do Paquistão; Acala SJ-5, dos E.U.A.; Minas D.Beja, do Brasil e C-4727, da URSS. Os materiais mais tolerantes à bacteriose foram: CA(68)41, de Uganda; Westburn M e Paymaster 303, dos E.U.A., e 4 F, do Paquistão. As cultivares mais tolerantes à verticiliose foram a Acala SJ-5, Paymaster 303 e Lankart LX 571, todas dos E.U.A. As cultivares estudadas fazem parte da coleção de germoplasma de Gossypium da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais-EPAMIG.


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