Reação de 24 cultivares de algodão à fusariose, bacteriose e verticiliose no campo
Resumo
Foram avaliadas, em 1979, no Estado de Oklahoma, E.U.A., as reações de 24 cultivares de algodão (Gossypium hirsutum L.) às doenças fusariose, bacteriose e verticiliose. Para determinar as respostas à fusariose, instalou-se um ensaio irrigado, em solo infestado naturalmente, com o patógeno Fusarium, e foram determinados os sintomas foliares e vasculares da doença nas plantas, 90 dias após a germinação. As respostas à bacteriose foram determinadas em três ensaios de campo, quinze dias após inoculação artificial das plantas com duas raças do agente causal e uma mistura destas duas raças. As reações à verticiliose foram determinadas pouco antes da colheita, em dois experimentos irrigados instalados em condições de infestação natural. O maior nível de tolerância à fusariose foi o da cultivar IAC RM 4 SM 5, do Brasil, seguida por: 4 F, do Paquistão; Acala SJ-5, dos E.U.A.; Minas D.Beja, do Brasil e C-4727, da URSS. Os materiais mais tolerantes à bacteriose foram: CA(68)41, de Uganda; Westburn M e Paymaster 303, dos E.U.A., e 4 F, do Paquistão. As cultivares mais tolerantes à verticiliose foram a Acala SJ-5, Paymaster 303 e Lankart LX 571, todas dos E.U.A. As cultivares estudadas fazem parte da coleção de germoplasma de Gossypium da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais-EPAMIG.
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