Alumínio e nitrogênio, nas variações do pH e capacidade de troca catiônica em Brachiaria decumbens

Maria Leonor da Rosa Arruda, Manlio Silvestre Fernandes, Roberto Oscar P. Rossiello

Resumo


Plantas de Brachiaria decumbens foram cultivadas em solução nutritiva, contendo Al (0; 0,75; 1,5; 3 e 6 ppm) e N(N-NO3 e N-NH4 ). A mudança do pH foi acompanhada durante quatro semanas, e o próprio pH foi ajustado para 4,2 a cada 48 horas. Plantas sob NO3; aumentaram o pH da solução acima de 5 até o nível de 1,5 ppm de Al; a partir desse nível, uma acumulação significativa de Al foi verificada nas raízes, o que resultou em drástica redução da capacidade de troca catiônica (CTC). Sob NO3, a variação do pH da solução guardou relação com o tamanho do sistema radicular, mas não com a magnitude da diferença entre o total de (N + P) - (Ca + K) absorvidos. Sob NH4 a acidificação da solução foi relativamente uniforme, embora o consumo de ácido tenha sido muito mais elevado que o de base para ajustar a solução ao pH de referência. Nas plantas sob NH4, não houve acumulação significativa de Al em raízes e parte aérea, e os efeitos de Al sobre a CTC foram menos pronunciados do que sob NO3. Aparentemente, a fonte de N condiciona as respostas ao Al tóxico, nesta forrageira, por mecanismos que são discutidos no texto.


Palavras-chave


toxidez de Al; controle de pH

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