Alumínio e nitrogênio, nas variações do pH e capacidade de troca catiônica em Brachiaria decumbens
Resumo
Plantas de Brachiaria decumbens foram cultivadas em solução nutritiva, contendo Al (0; 0,75; 1,5; 3 e 6 ppm) e N(N-NO3 e N-NH4 ). A mudança do pH foi acompanhada durante quatro semanas, e o próprio pH foi ajustado para 4,2 a cada 48 horas. Plantas sob NO3; aumentaram o pH da solução acima de 5 até o nível de 1,5 ppm de Al; a partir desse nível, uma acumulação significativa de Al foi verificada nas raízes, o que resultou em drástica redução da capacidade de troca catiônica (CTC). Sob NO3, a variação do pH da solução guardou relação com o tamanho do sistema radicular, mas não com a magnitude da diferença entre o total de (N + P) - (Ca + K) absorvidos. Sob NH4 a acidificação da solução foi relativamente uniforme, embora o consumo de ácido tenha sido muito mais elevado que o de base para ajustar a solução ao pH de referência. Nas plantas sob NH4, não houve acumulação significativa de Al em raízes e parte aérea, e os efeitos de Al sobre a CTC foram menos pronunciados do que sob NO3. Aparentemente, a fonte de N condiciona as respostas ao Al tóxico, nesta forrageira, por mecanismos que são discutidos no texto.
Palavras-chave
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