Aumento nas contagens de ovos de nematódeos gastrintestinais em cabras lactantes

Carlos Alberto Fagonde Costa

Resumo


Foi avaliada a influência do parto e lactação sobre a contagem de ovos de nematódeos nas fezes de cabras. Utilizaram-se quatro grupos de cabras, assim distribuídas: SNV secas não vermifugadas; LNV - lactantes não vermifugadas; SV - secas vermifugadas; LV - lactantes vermifugadas três a quatro semanas antes da parição. O estudo foi repetido em duas épocas de parição. As contagens de ovos por grama de fezes (OPG) e as coproculturas foram realizadas semanalmente. As cabras paridas em outubro (meados da estação seca) apresentaram maiores contagens de OPG que as cabras secas, independentemente da vermifugação. Os aumentos de OPG no grupo LNV ocorreram na terceira e na sétima semana pós-pano. Nesses aumentos, as contagens do grupo LNV foram superiores (P<0,05) às do grupo SNV. Os aumentos de OPG no grupo LV ocorreram na terceira semana do período de parição e da terceira à sexta semanas pós-parição. Nesses aumentos, as contagens do grupo LV foram superiores (P<0,05) às do grupo SV. Nas cabras paridas em junho (início da estação seca), os aumentos de OPG foram menos acentuados. Os aumentos de OPG no grupo LV ocorreram três e uma semanas antes do início da parição. Nesses aumentos, as contagens do grupo LV foram superiores (P<0,05) as do grupo SV. A maturação de larvas em hipobiose foi considerada a principal responsável pelos aumentos de OPG nas cabras lactantes. O Haemonchus foi o nematódeo que mais contribuiu para esses aumentos de OPG.


Palavras-chave


aumento de OPC; Haemonchus sp.; epidemiologia; caprinos

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