Ocorrência natural de micorriza e Rhizobium phaseoli em áreas com feijoeiro

S.M. Tsai Saito, Eleonora C.S. Martins, J. R. de Freitas, A.J. Roston

Resumo


Experimentos padrões de 5 m x 5 m (10 linhas de 5 m) foram instalados usando a cultivar Carioca, em 16 locais no sul de São Paulo, de cultivo tradicional de feijoeiro (Phaseolus vulgaris), para determinar a existência de micorriza vesicular-arbuscular (MVA) e de Rhizobium phaseoli nativos. Detectou-se elevado número de Rhizobium nos solos (em média, 4 x 106 bact/g de solo), com abundante nodulação, em condições controladas de casa de vegetação, e baixa nodulação em campo, indicando que fatores ambientais (principalmente água) limitaram o desenvolvimento dos nódulos nas condições  de campo. A percentagem de infecção pelo fungo MVA no campo variou entre 13,3 e 83,3%, com média geral de 53%, e em casa de vegetação, entre 6,6 e 53,3%, com média geral de 32%. O número de esporos variou entre 4 e 65 por 50 g de solo, com média ao redor de 21 esporos/50 g solo. A maior ocorrência do Rhizobium em casa de vegetação em relação à encontrada no campo e a resposta inversa observada com o fungo MVA indicaram que fatores diversos atuaram no estabelecimento e sobrevivência dos microrganismos.


Palavras-chave


Phaseolus vulgaris

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