Estrutura genética da raça de suínos Duroc do Brasil

Walter H. Saralegui Larrambebere, Cláudio Nápolis Costa

Resumo


A estrutura genética da raça Duroc de pedigree do Brasil foi analisada por meio dos registros do Pig Book Brasileiro, pelo método de amostragem. I. O número de granjas passou de 19 em 1958 para 280 em 1980, com 209.164 registros emitidos nos 23 anos. Neste período, a duração média de atividade de registro das granjas existentes foi de 6,3 anos, e o tamanho médio dos plantéis, de 2,6 machos e 14,5 fêmeas. II. Os rebanhos que apresentaram maior contribuição de machos para a raça foram: o grupo de progenitores importados e as granjas Ideal (RS), Jaqueline (SC), Raquel (SC), Itaberaba (SC), D. Rita (RS), Irene (SC), Perdigão (SC) e Ingá (SP). III. Nenhum reprodutor (macho ou fêmea) alcancou o nível 3% de relacionamento para com a raça. IV. A consanguinidade total acumulada, até 1980, foi de 1.06%, correspondendo a um incremento de 0,11% por geração. O índice de subdivisão em estirpes foi de 3,25, significando o Início da formação de linhagens dentro da raça. V. O intervalo médio entre gerações foi de 27 meses, sendo as idades médias dos machos e fêmeas, quando do nascimento de suas progênies, de 28,3 e 25,5 meses, respectivamente. VI. A reposição média de machos do próprio plantel, considerando todas as granjas, foi de 13,6%. Foram classificadas como Elite 57,1%, como Multiplicadores 12,3% e como Mistas 30,6% do total (153) das granjas incluídas na amostra.


Palavras-chave


rebanhos de pedigree; consanguinidade; intervalo entre gerações; melhoramento genético

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