Área foliar, radiação solar, temperatura do ar e rendimentos em consorciação e em monocultivo de diferentes cultivares de milho e feijão

Tomás de Aquino Portes, José Ruy Porto de Carvalho

Resumo


Duas cultivares de feijão (Phaseolus vulgaris L.) de hábito arbustivo (Turrialba-4 e Rio Tibagi) e duas de hábito trepador (Costa Rica-103 e California Small White) foram plantadas em monocultivo e em consorciação com duas cultivares de milho (Zea mays L.): uma, de porte baixo (Piranão), e outra, de porte alto (Ag-259). Até 25 a 35 dias após a emergência, não se observou diferença nos índices de área foliar (IAF) entre os dois sistemas de cultivo. Após esse período, a Ag-259 em consórcio apresentou IAF menor que em monocultivo; mas a Piranão não apresentou diferença. A partir do 30º dia, os índices de área foliar (IAF) das cultivares de milho passaram a ser superiores aos dos feijoeiros. As eficiências da área foliar (EAF) do milho consorciado foram menores que em monocultivo e três a cinco vezes maiores que as dos feijoeiros. As cultivares trepadoras foram menos eficientes que as arbustivas. Ao pendoamento, o milho interceptou cerca de 80% da luz. As temperaturas médias, máximas e mínimas na consorciação e no monocultivo não diferiram entre si. Os rendimentos das cultivares de feijão consorciado foram 50% mais baixo que em monocultivo, com exceção da California Small White. Os rendimentos do milho sofreram pequenas reduções.


Palavras-chave


índice de área foliar; eficiência da área foliar; duração da área foliar; interceptação (intercepção) da luz; cultivo consorciado

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