Eficiência de dois esquemas de vacinação contra a rinite atrófica em rebanhos suínos
Resumo
Testou-se a eficiência de uma bacterina elaborada com Bordetella bronchiseptica no controle da rinite atrófica (RA) em três rebanhos suínos. A incidência de lesões nos cornetos nasais era de 89,5% no rebanho 1; 54,7% no rebanho 2; e 62,7% no rebanho 3. Em cada rebanho foram instituídos dois tratamentos e um grupo-controle. No tratamento A, em que as porcas foram vacinadas aos 60 e 100 dias de gestação e os leitões aos sete e 28 dias de idade, verificou-se que apenas 2,7% dos leitões apresentaram doença clínica (RA); 12% foram portadores nasais de B. bronchiseptica; e 28,7% mostraram lesões nos cornetos. No tratamento B, em que apenas as porcas foram vacinadas aos 60 e 100 dias de gestação, 6% dos leitões apresentaram doença clínica; 15,4% foram portadores nasais de B. bronchiseptica; e 24,8% revelaram lesões nos cornetos. No grupo C, testemunha não vacinada, os percentuais foram 20%, 34,3% e 60,3% respectivamente. Os grupos A e B diferiram significativamente do grupo C (P < 0,01), porém foram semelhantes entre si (P > 0,05). A vacinação contra B. bronchiseptica não conferiu proteção suficiente para erradicar a RA nos dois grupos vacinados, mas contribuiu para reduzir em mais de 50% a incidência da doença clínica, o número de portadores nasais de B. bronchiseptica e a ocorrência e gravidade das lesões de cornetos nasais.
Palavras-chave
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