Resposta de três cultivares de soja a três espaçamentos e três densidades de semeadura, em Pelotas, RS

Francisco de Jesus Vernetti Junior, Francisco de Jesus Vernetti

Resumo


Este trabalho objetivou verificar os efeitos de espaçamento entre fileiras e de número de plantas por metro de fileira (densidade de semeadura), bem como suas interações sobre a produtividade da soja (Glycine max (L.) Merrill). Para tanto, no ano agrícola de 1977/78, foi instalado, no Campo Experimental da Soja da Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Estadual-UEPAE/Pelotas, da EMBRAPA, Experimento Fatorial 33, com quatro repetições, no delineamento de blocos casualizados. Foram avaliados os efeitos de cultivar, de espaçamento, de densidade de semeadura e das interações de primeira ordem, todos significativos ao nível de 1% de probabilidade. IAS 4 foi a cultivar mais produtiva, significativamente superior à IAS 2, que apresentou a arquitetura de planta mais apropriada à competição intragenotípica sob estresse hídrico. Nessas condições, Hardee não mostrou o mesmo potencial genético de IAS 2 e IAS 4, de manter certa estabilidade de rendimento quando aumentou a área disponível para utilização pelas plantas. Às maiores populações corresponderam os maiores rendimentos e, para Hardee, o maior grau de acamamento. O maior rendimento foi obtido com o espaçamento entre fileiras de 0,40 m e densidade de 25 plantas por metro de fileira. Na menor densidade (15 plantas por metro de fileira), as diferenças de espaçamento (0,40 m ou 0,60 m ou 0,80 m) não influenciaram o rendimento.


Palavras-chave


Glycine max (L.) Merrill

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