Reservas de hidratos de carbono e resistência do algodoeiro à seca

José Gomes de Souza, Antônio Carlos Q. T. Barros, Jorge Vieira da Silva

Resumo


Foram estudadas em casa de vegetação, duas cultivares de algodão: uma (Gossypium hirsutum r. Marie Galante Hutch., cv. Mocó-9193), resistente à seca, e outra (Gossypium hirsutum r. latifolium Hutch., cv. SU-0450/8909), susceptível, com o fim de determinar o efeito da seca sobre o teor de carboidratos nas folhas, caule e raízes, e a possibilidade de usar esses teores como critério de seleção de plantas dotadas de resistência à seca. Observou-se decréscimo de amido, com a seca, menor na ‘Mocó’ do que na 'SU'. As reservas amiláceas nas raízes podem constituir parâmetro útil para cultivo visando resistência à seca; e comparando-se as plantas da população original com as surgidas após um ciclo de seleção para obtenção de amido nas raízes (na cv. SU-0450/8909), nota-se uma herdabilidade de 22,4% e um ganho genético, no primeiro ciclo de seleção, de 12,1%.


Palavras-chave


raízes; amido; cultivares; melhoramento genético

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