Efeito residual da adubação NPK (métodos e épocas) em algodoeiro herbáceo submetido a duas épocas de poda
Resumo
Um ensaio de campo foi conduzido nos anos de 1979 e 1980, no município de São Bento,
PB, zona fisiográfica do Sertão, em solo recém-desbravado, de textura franco-arenosa e fertilidade natural média, objetivando a investigação dos efeitos da adubação com macronutrientes (métodos e épocas de aplicação de nitrogênio e potássio) no primeiro ano, e seus efeitos residuais no segundo ano, quando o algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) foi submetido a duas épocas de poda. Foi utilizada a cultivar Allen 333-57 no espaçamento de 1 m, com densidade de cinco plantas por metro de fileira, perfazendo uma população de 50.000 plantas por hectare. No primeiro ano não houve efeitos da adubação; contudo, verificou-se que, quando foram colocados os adubos fosfatado e potássico na fundação em um lado da fileira e o adubo nitrogenado aos 65 dias após a emergência das plântulas, o rendimento do algodão em rama aumentou 23%. No segundo ano não se constatou diferença sensível entre método ou época de aplicação de adubo, especialmente para a poda realizada no período seco, antes das primeiras chuvas. A poda no seco, por outro lado, possibilitou um rendimento de 1.951 kg/ha contra 1.324 kg/ha registrado para poda após o início das chuvas. A adubação promoveu um acréscimo de 73% (2.003 contra 1.158 kg/ha) com a poda no seco, que decresceu para 17% (1.310 contra 1.537 kg/ha) quando a poda foi realizada após as primeiras chuvas.
Palavras-chave
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