Avaliação preliminar do comportamento de novos clones de seringueira em Manaus

João Rodrigues de Paiva, Paulo de Souza Gonçalves, Afonso Celso Candeira Valois

Resumo


Foram avaliados 25 clones de seringueira (Hevea spp.), em dois estádios de desenvolvimento, quanto a dez caracteres: produção, pelo "miniteste de produção" (antigo Teste de Mendes); altura da planta; diâmetro do caule; número de lançamento; comprimento dos lançamentos; espessura da folha; número total de anéis de vasos laticíferos; diâmetro dos vasos laticíferos; densidade de vasos laticíferos por 5 mm de anel e distância média entre consecutivos anéis de vasos. Os tratamentos foram constituídos de clones primários (seleção de matrizes de seringais nativos); poliplóides e híbridos primários e secundários. Os clones poliplóides IAC 207 e IAC 222 destacaram-se quanto à produção de borracha. Verificou-se pouca adaptabilidade dos clones primários, vindos do Acre e Rondônia, às condições ecológicas de Manaus, com exceção do AC 53. Em geral, os clones IAN 6158, Fx 4037, AC 53 e IAN 717 apresentaram bom desempenho. Entretanto, grandes alterações no desenvolvimento vegetativo dos clones começaram a se manifestar no segundo ano em relação ao primeiro ano, indicando que a avaliação deve ser feita durante um número maior de anos. Grande influência do efeito da interação tratamento x ano foi detectada, na avaliação dos caracteres produção, espessura da casca, número de anéis de vasos laticíferos e densidade de vasos em 5 mm de anel. Também foi verificada estreita associação do caráter espessura da casca com a produção da borracha.


Palavras-chave


Hevea; teste precoce; interação clone x ano

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