Avaliação química de silagens de capim-elefante cultivar Taiwan A-148

Hugo Tosi, Ismael Antonio Bonassi, Antonio Carlos Silveira, Vidal Pedroso de Faria

Resumo


Silagens de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum), cultivar Taiwan A-148, preparadas com forragem cortada aos 55 dias de maturidade, foram avaliadas quimicamente sob os tratamentos: ausência e presença de 4% de melaço e três níveis de umidade. Silagens de milho (Zea mays L.) foram preparadas para avaliação comparativa. Como silos foram utilizados tambores metálicos com 200 litros de capacidade. A umidade excessiva foi responsável por intensa degradação protéica (20,22% de NH3/N) na silagem controle que, entretanto, apresentou 17,59% de ácido tático, apenas 0,078% de butírico na matéria seca e pH de 3,83. O melaço não trouxe benefício à conservação da massa ensilada, exceto no pH, que reduziu de 3,94 para 3,78. O emurchecimento acentuado reduziu os teores de NH3/N, de ácido lático e butírico, e a densidade das silagens. Com relação ao pH, observou-se elevação significativa (3,99). O capim-elefante apresentou teores mais elevados de ácido tático que a de milho. Todavia, a relação NH3/N e o pH foram menores nas silagens de milho. Concluiu-se que o emurchecimento é prática importante e indispensável para a espécie que apresenta umidade excessiva.


Palavras-chave


ácidos orgânicos; poder tampão; NH3/N; milho

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