Situação da doença-de-Aujeszky no estado de Santa Catarina em 1984

Carlos Hipólito Romero, José L. Marques, Cheryl Ann Rowe, Robis M. Saldanha Flores, Liana Brentano

Resumo


Continuou-se em 1984 com a vigilância sorológica para detectar a infecção pelo vírus da doença-de-Aujeszky (VDA) em plantéis de suínos no estado de Santa Catarina. Foram examinados, para presença de anticorpos neutralizantes, um total de 13.375 soros. Destes, 9.504 correspondiam a suínos de 68 dos 70 plantéis de reprodutores registrados na Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), encontrando-se 87% dos soros isentos de anticorpos neutralizantes e 13% tóxicos para as células indicadoras. De 395 soros obtidos de cinco estações de testes de reprodutores (ETRS), 85,1% eram livres de anticorpos e 14,9% tóxicos. Dos 1.666 soros pertencentes a suínos de 33 plantéis de reprodutores participando de feiras e exposições, 84,7% eram isentos de anticorpos, e 15,3%, tóxicos. De 1.769 soros que provinham de 33 granjas terminadoras, 78% não continham anticorpos, 20% foram tóxicos e 2% possuíam anticorpos neutralizantes e eram oriundos de cinco plantéis, dois destes com doença clínica. Em culturas celulares, o VDA foi isolado em cinco de doze encéfalos de suínos com suspeita de Aujeszky. Conclui-se que o VDA ainda é causa de infecção e mortalidade em alguns plantéis terminadores, ao passo que os plantéis de reprodutores do Estado de Santa Catarina encontram-se livres da infecção.


Palavras-chave


suínos; infecção viral; pseudo-raiva

Texto completo:

PDF


Embrapa Sede, Superintendência de Comunicação,
Parque Estação Biológica - PqEB - Av. W3 Norte (final) Caixa Postal 040315 - Brasília, DF - Brasil - 70770-901
Fone: +55 (61) 3448-2461