Composição químico-bromatológica e mineral do leite de soja produzido por diferentes substratos

Ewerton Lourenço, Pedro de Andrade, Antonio Tadeu de Andrade, Alexandre Amstalden Moraes Sampaio, Mauro Dal Secco de Oliveira

Resumo


Realizou-se um estudo, no campus de Jaboticabal, da UNESP, visando analisar os efeitos de tempo (duas, quatro e seis horas) e temperatura (50ºC, 65ºC e 80°C) de cozimento, e do farelo de soja (Glycine max L.) ou soja integral na composição químico-bromatológica, teor de alguns minerais, rendimento em leite, pH e atividade ureática do leite. Concluiu-se que as diferenças nas médias de tempo de cozimento foram pouco acentuadas (P<0,05). Verificou-se que o leite de soja pode ser preparado com cozimento durante duas horas. A temperatura de 80ºC proporcionou diminuição da atividade ureática para níveis satisfatórios, porém piorou o rendimento em peso do leite (P<0,05). Quanto aos substratos, a farinha de soja integral apresentou superioridade nos teores de matéria seca, proteína bruta, extrato etéreo, manganês, zinco, rendimento em peso do leite de soja e valor do pH em relação ao substrato farelo de soja (P<0,05). Todavia, o farelo de soja proporcionou leite com teores de carboidratos totais, matéria mineral, potássio, fósforo, magnésio, ferro e cobre, superiores aos teores verificados para a farinha de soja integral.


Palavras-chave


Glycine max; minerais; farinha de soja; farelo de soja; soja integral; farinha de soja integral

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