Toxicidade de óleo de nim para ninfas de Bemisia tabaci biótipo B criadas em feijoeiro

Patricia Valle Pinheiro, Eliane Dias Quintela, Jaison Pereira de Oliveira, José Carlos Seraphin

Resumo


O objetivo deste trabalho foi determinar o estágio ninfal de Bemisia tabaci biótipo B mais suscetível ao óleo de nim (Azadirachta indica A. Juss.) aplicado em feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.), em casa telada. Foram avaliados o tempo letal (TL) e concentração letal (CL) do óleo comercial de sementes de nim Dalneem. Para CL, concentrações de 0, 0,1, 0,25, 0,5, 1 e 2% do produto foram pulverizadas diretamente sobre as ninfas em cada ínstar. Para TL, o produto foi avaliado a 0, 0,5 e 1% de óleo de nim em cada ínstar. Ninfas vivas e mortas foram contadas cinco dias após a pulverização para CL e diariamente para TL durante seis dias. Para o quarto ínstar, a CL50 foi de 0,56% de óleo de nim. Considerando todos os ínstares, CL50 e CL95 foram estimadas em 0,32 e 2,78% de óleo de nim, respectivamente. Os TL50 para 1% de nim foram estimados em 2,46, 4,45, 3,02 e 6,98 dias para o primeiro, segundo, terceiro e quarto ínstares, respectivamente. Os TL50 estimados para 0,5 e 1% de óleo de nim foram de cinco e quatro dias, respectivamente, considerando todos os ínstares. No sexto dia, foi observada mortalidade superior a 80% para o primeiro, segundo e terceiro ínstares a 1% de óleo de nim. Os três primeiros ínstares foram mais suscetíveis ao óleo de nim que o quarto ínstar.


Palavras-chave


<i>Azadirachta indica; Phaseolus vulgaris</i>; estágios imaturos; concentração letal; mosca-branca

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