Efeito residual de potássio e magnésio na produção de grãos e nas doenças de soja num Latossolo Vermelho-Escuro de cerrado

Kenneth Dale Ritchey, Raymond F. Cerkauskas, José Euripedes da Silva, Lourival Vilela

Resumo


A cultivar de soja Paraná foi cultivada em 1981-82 no CPAC, em Planaltina, Brasil a fim de se determinaras efeitos residuais dos níveis de K e Mg, aplicados em 1975, sobre a produção e qualidade das sementes, assim como o grau das doenças causadas pelo Phomopsis spp. e pelo Colletotrichum truncatum nos caules das plantas de soja. A redução verificada na produção e na qualidade das sementes foi associada à redução dos níveis de K e/ou Mg no solo. Os teores foliares de K foram diretamente correlacionados aos níveis de K no solo, enquanto que os teores foliares de Mg foram inversamente correlacionados aos níveis de K no solo. O teor foliar de 1,3% de K foi suficiente para máxima produção de semente. O retorno anual dos restos culturais aumentou os níveis de K e Mg do solo e das folhas e a capacidade de troca de cátions, mas não da matéria orgânica do solo. Não houve diferenças entre tratamentos de K nas quantidades de estruturas de frutificação de C. truncatum Phomopsis ssp. nos caules das plantas de soja.


Palavras-chave


Glycine max; Phomopsis; Colletotrichum truncatum; nível crítico foliar de K; nível critico foliar Mg; restos culturais

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