Níveis de farelo de trigo em rações de suínos em crescimento e terminação

Elias T. Fialho, Paulo Cesar Gomes, Claudio Bellaver, José Fernando da S. Protas, Valdomiro Costa

Resumo


Um experimento foi conduzido no Centro Nacional de Pesquisa de Suínos e Aves, em Concórdia, SC, em junho de 1983, utilizando-se 168 suínos, de ambos os sexos, com peso vivo médio inicial de 23,6 e final de 94,5 kg, em um delineamento em blocos casualizados  com sete tratamentos: A. 0% - 0%; B. 0% - 15%; C. 0% - 30%; D. 0% - 45%; E. 10% - 15%; F. 20% - 30% e G. 30% - 45% de nível de farelo de trigo (FT) nas rações de suínos em crescimento e terminação, respectivamente, com quatro repetições. O ganho de peso diário médio (GPDM) não foi influenciado (P>0,05) pelos níveis de FT testados. No período total, suínos alimentados com rações  contendo 0% - 30%; 10% - 15% e 20% - 30% de FT tiveram consumo de ração diário médio (CRDM) semelhante entre si  (P>0,05) inferior (P>0,05) aos alimentados com a sequência 30% - 45%. A conversão alimentar (CA) foi pior (P<0,05) para o tratamento 30% - 45%, em relação aos tratamentos com 0% - 0%, 0% - 15%, 0% - 30% e 10% - 15%. Os níveis de FT nas rações não influenciaram (P>0,05) as características de carcaça dos animais. Os valores de digestibilidade da proteína bruta (PB) e a energia das rações foram influenciados (P<0,05) negativamente a cada aumento de nível de FT. Pelos resultados obtidos e nas condições do presente experimento, o FT poderá ser incluído em até 20% das rações de crescimento e 30% nas de terminação, sem afetar o desempenho dos animais.


Palavras-chave


ganho de peso; raças mestiças; conversão alimentar; níveis de ingrediente; características de carcaça; valores de digestibilidade; proteína; desempenho de suínos

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