Deficiências minerais de bovinos na sub-região dos Paiaguás, no Pantanal Mato-grossense. II. Cobre, zinco, manganês e ferro
Resumo
O trabalho objetivou identificar os níveis de cobre, zinco, manganês e ferro em três unidades geomórficas, cinco espécies forrageiras, e no fígado de vacas de corte em lactação na sub-região dos Paiaguás no Pantanal Mato-grossense. Independentemente de unidade geomórfica e espécies forrageiras, os níveis médios de cobre no solo variaram de 0,3 ppm a 0,7 ppm, nas forrageiras de 2,0 ppm a 3,1 ppm e no fígado de 155,3 ppm a 339,9 ppm; zinco no solo de 0,7 ppm a 1,6 ppm, nas forrageiras de 5,6 ppm a 7,1 ppm, e no fígado de 44,5 a 233,8 ppm; manganês no solo de 17,0 ppm a 26,0 ppm, nas forrageiras de 272,7 ppm a 477,5 ppm e no fígado de 31,5 ppm a 35,2 ppm; ferro no solo de 88,9 ppm a 174,9 ppm, nas forrageiras de 73,0 ppnt a 472,8 ppm e no fígado de 579,5 a 1.015,3 ppm. Concluiu-se que: a) os solos produziram forrageiras com baixos níveis de cobre e zinco, para vacas em lactação; b) o manganês e ferro nas forrageiras atenderam as necessidades de vacas em lactação; c) o ferro nas forrageiras em agosto e fevereiro atingiram níveis considerados tóxicos para bovinos; d) os animais apresentaram níveis deficientes em zinco em agosto, fevereiro e maio; e) não houve nos animais níveis deficientes de manganês, ferro e cobre durante o período experimental, nem em zinco em novembro.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFEmbrapa Sede, Gerência-Geral de Governança Corporativa e Informação,
Parque Estação Biológica - PqEB - Av. W3 Norte (final) Caixa Postal 040315 - Brasília, DF - Brasil - 70770-901
Fone: +55 (61) 3448-2461