Trigo-mourisco na alimentação de frangos de corte

Luiz Fernando T. Albino, Pedro V. Marques, Elias T. Fialho, Alfredo R. de Freitas, Elena Blume

Resumo


Foi realizado, no Centro Nacional de Pesquisa de Suínos e Aves (CNPSA), da EMBRAPA, em Concórdia, SC, no período de outubro a novembro de 1983, um experimento utilizando o trigo-mourisco (Fagopyrum esculentum, Moench) em rações de frangos de corte. Foram utilizados 2.484 pintos da linhagem Hubbard, desde um até 49 dias de idade, distribuídos por 54 boxes em delineamento experimental inteiramente casualizado, com três repetições de cada tratamento; os 18 tratamentos foram organizados em esquema fatorial 6 x 3 (seis níveis de substituição do milho pelo trigo-mourisco: 0, 20, 40, 60, 80e 100% e três categorias de sexo: 100% macho (M), 100% fêmea (F) e 50% M + 50% F). Semanalmente, cada grupo foi pesado e determinou-se o consumo das rações para fornecer subsídios à análise estatística. Pelos resultados médios de ganho de peso (GP) e conversão alimentar (CA) (2.036 e 2,07; 1.984 e 2,13; 1.958 e 2,15; 1.997 e 2,15; 1.952 e 2.29; 1.873 e 2.35, respectivamente, nos diversos níveis de substituição) obtidos no período total (um a 49 dias), observou-se que o trigo-mourisco pode substituir até 60% do milho da ração. Entretanto, esta substituição será economicamente viável somente quando a relação preço do milho/preço do trigo-mourisco for maior do que 1,49.


Palavras-chave


energia; nutrição; aves; Fagopyrum esculentum

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