Resistência a antibióticos e fungicidas associada com a capacidade simbiótica de estirpes de Rhizobium Phaseoli

João Carlos Pereira, Paulo Emilio Lovato, Caio Vidor

Resumo


Desenvolveu-se a presente pesquisa com feijão (Phaseolus vulgaris L.) em areia irrigada com solução nutritiva sem presença de N, visando verificar a estabilidade mutagênica, a intectividade e a capacidade de fixar N2 por parte dos mutantes espontâneos de R. phaseoli resistentes a antibióticos e fungicidas. Houve variações nos níveis de resistência entre as estirpes aos diferentes biocidas utilizados. Perdas na capacidade infectiva ou fixadora de N2 dos mutantes de R. phaseoli não estiveram relacionadas com o tipo de antibióticos ou fungicidas, e nem com as concentrações utilizadas. Algumas estirpes mostraram mais capacidade de fixação de N2, em comparação com SEMIA 487 e SEMIA 492, atualmente incluídas entre as estirpes recomendadas aos fabricantes de inoculantes. O mutante SEMIA 4002-ST1 apresentou-se mutagenicamente estável. Os resultados confirmam as proposições quanto à viabilidade de utilização de mutantes em estudos ecológicos de Rhizobium, desde que estes mantenham suas características mutagênicas e não apresentem resistência cruzada aos antibióticos.


Palavras-chave


Phaseolus vulgaris; inoculação; infectividade; eficiência; feijão

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