Não-preferência como mecanismo de resistência de sorgo ao pulgão-verde

Ivan Cruz, José Djair Vendramim

Resumo


Em teste de livre escolha, 28 fontes de resistência de sorgo ao pulgão-verde, Schizaphis graminum (Rondani, 1852), foram avaliadas em casa de vegetação. Estas fontes, selecionadas previamente, foram aleatoriamente divididas em quatro grupos de sete entradas, sendo cada grupo estudado em ocasiões diferentes, tendo porém em comum duas testemunhas suscetíveis. Os genótipos foram semeados em vasos, de maneira circular, fazendo a casualização dos tratamentos dentro de cada vaso. O espaçamento entre plantas foi ao redor de cinco cm. Após a emergência, as plantas foram cobertas com gaiolas de forma cilíndrica, com armação de arame grosso e cobertas por um tecido fino (filó). Onze dias após o plantio, foram liberados sobre o solo, no centro de cada vaso, 45 pulgões (ápteros), numa densidade média de cinco pulgões por planta. Após 24, 48, 72 e 96 horas contou-se o número de pulgões adultos por planta (genótipo). O delineamento foi em blocos ao acaso, com 18 repetições (16 em alguns casos). Concluiu-se que não-preferência é um dos mecanismos de resistência ao pulgão-verde, encontrada principalmente nos genótipos TX 430 x GR, GSBT x 399, GR, GB3, H 8012, S 9743, S 9750 e KS 9B.


Palavras-chave


melhoramento, Sorghum, praga, método de controle, resistência de plantas a insetos

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