Cevada, refugo de maltaria, como substituto do milho para suínos

Claudio Bellaver, Elias Tadeu Fialho, José Fernando da Silva Protas, Gerald Leh

Resumo


Este trabalho teve por objetivo determinar o melhor nível de substituição do milho pela cevada, refugo de maltaria, em dietas para suínos em crescimento e terminação. Foram comparados os níveis de substituição de 0%, 25%, 50%, 75% e 100%, utilizando-se 120 suínos landrace x Large White, com 22,63 kg ± 0,40 kg de peso inicial e 96,59 kg ± 1,25 kg de peso final. Foram verificados efeitos lineares positivos (P<0,01) dos níveis de substituição do milho por cevada, nas conversões alimentares de crescimento (CÂC) e total (CÂT), assim expressos: CÂC = 2,4384 + 0,0026X; R2 =0,71 e CÂT = 2,9359 + 0,0036X; R2 = 0,97. Os valores referentes aos coeficientes de digestibilidade de proteína bruta e energia digestível apresentaram efeitos lineares negativos (P<0,05) à medida que se aumentou o nível de cevada nas dietas. Ajustou-se, aos dados de consumo e ganho de peso, uma função de produção, encontrando-se que 2,50% de substituição do milho por cevada é o ponto de melhor eficiência técnica.


Palavras-chave


ingrediente; alimentos alternativos; energia; Hordeum vulgare

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