Produção de ovos de nematódeos gastrintestinais em vacas Nelore, durante o período periparto

Ivo Bianchin, Michael Robin Honer, João Baptista Esmela Curvo

Resumo


Foi avaliada a influência das épocas de pré e pós-parto sobre a contagem de ovos de nematódeos nas fezes de bovinos de corte. Utilizaram-se 32 vacas Nelore prenhes, sendo 8 de primeira, 12 de segunda e 12 de terceira cria, como parto previsto para o mês de outubro. Para determinação do número de ovos por grama de fezes (OPG) e coproculturas, foi feita uma coleta de fezes antes do parto (aproximadamente quinze dias antes), uma por ocasião do parto e seis coletas semanais após o parto. Não houve interação significativa entre o número de crias das vacas com os valores de OPG nas diferentes coletas. Não foi observada diferença significativa, nos valores de OPG, antes e depois do parto, apesar de ter havido uma tendência de aumento no dia do parto e nas duas semanas após o parto. As vacas de primeira cria apresentaram média de OPG maiores do que as vacas de segunda e terceira crias, tanto antes como depois do parto (P<0,05). A Cooperia foi o nematódeo que mais contribuiu para o aumento de OPG. Levando-se em consideração o aumento de OPG das vacas e estudos epidemiológicos anteriores, é recomendada a dosificação das vacas no mês de julho ou agosto.


Palavras-chave


epidemiologia; parasitologia; bovinos de corte; Cooperia; Haemonchus; cerrado

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