Persistência de anticorpos de origem materna em leitões de porcas imunizadas com vacina inativada oleosa contra a doença de Aujeszky

Carlos H. Romero, Robis S. Flores

Resumo


Porcas das raças Duroc, Hampshire, Landrace e Large White, de um, dois e três partos, foram imunizadas, entre os 70-90 dias de cada gestação, com vacina inativada oleosa contra a doença de Aujeszky (DA). Os níveis de anticorpos neutralizantes, nas porcas, foram avaliados às duas e 16 semanas apos o parto. Similarmente, os níveis de anticorpos neutralizantes foram determinados nos leitões destas porcas às duas, quatro, seis, oito, dez, doze, quatorze e 16 semanas de idade. A duas e 16 semanas apos o parto, respectivamente, apenas 18,8% e 44,4% das porcas vacinadas uma vez possuíam anticorpos neutralizantes, enquanto que cem por cento das porcas vacinadas duas vezes e testadas a duas e 16 semanas eram positivas. Por outro lado, 78,6% e 75% das porcas vacinadas três vezes possuíam anticorpos, respectivamente a duas e 16 semanas após o parto. Anticorpos neutralizantes de origem materna foram detectados nos leitões a partir da segunda semana de idade. Esses anticorpos estavam presentes apenas nos leitões de porcas com anticorpos. Em leitões de porcas vacinadas uma vez, os anticorpos de origem materna persistiram até a décima ou a 12ª semana de idade, enquanto que, em leitões de porcas vacinadas duas ou três vezes, esses anticorpos persistiram até um máximo de quatorze semanas.


Palavras-chave


pseudoraiva; anticorpos neutralizantes; imunidade passiva; suíno

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