Resistência à seca em seringueira. II. Crescimento e partição de assimilados em clones submetidos a déficit hídrico

Heraclito E. Oliveira da Conceição, Marco Antonio Oliva, Nei Fernandes Lopes

Resumo


Plantas de seringueira (Hevea spp) oriundas dos clones IAN 717, IAN 873, IAN 2903, IAN 3087. IAN 6323 e Fx 3899 foram cultivadas em casa-de-vegetação e submetidas a ciclos de estresse hídrico, com objetivo de avaliar comparativamente os efeitos sobre o crescimento e a partição de assimilados. Após 185 dias e cinco ciclos de estresse, o número de folhas, número de lançamentos, comprimento e diâmetro das brotações na maioria dos clones diminuíram. O IAN 2903 aumentou o número de folhas (4,7%) e o de lançamento (10%). As brotações do IAN 717 e IAN 3087 foram as menos afetadas no seu crescimento. A partição de assimilados mostrou uma modificação na preferência dos drenos com o déficit, sendo que alocação preferencial para a raiz foi do Fx 3899 e IAN 873, para o caule do IAN 3087 e IAN 6323 e para a folha do IAN 717 e IAN 2903. A relação parte aérea/sistema radicular foi maior no IAN 2903 e menor no Fx 3899. O déficit não provocou mudanças significativas na área foliar específica e na razão de peso foliar. Entretanto, a área foliar total, taxa de produção de área foliar, razão de área foliar, taxa assimilatória líquida, acúmulo e produção de matéria seca decresceram diferencialmente quando submetidos à seca. O clone menos afetado pelo estresse foi o IAN 3087. As maiores reduções nos parâmetros estudados ocorreram no Fx 3899. São discutidos os resultados de cada clone com relação a cada parâmetro estudado.


Palavras-chave


estresse hídrico cíclico

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