Digestibilidade aparente de farelos vegetais tratados para remoção de antinutrientes em dietas para jundiá

Giovani Taffarel Bergamin, Cátia Aline Veiverberg, Luciana Valentim Siqueira, Daniel Prois Eggers, João Radünz Neto

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a digestibilidade aparente de farelos vegetais, submetidos ou não a tratamento químico para extração de antinutrientes, em dietas para jundiá (Rhamdia quelen). Foram formuladas três dietas‑teste com fontes proteicas na forma comercial sem tratamento – SNT, farelo de soja; CNT, farelo de canola; e GNT, farelo de girassol – e três dietas submetidas a tratamento para redução de ácido fítico, fenóis totais e taninos totais: ST, farelo de soja tratado; CT, farelo de canola tratado; e GT, farelo de girassol tratado. Os tratamentos CNT, CT, GNT e GT apresentaram menor digestibilidade aparente da matéria seca. O tratamento ST apresentou maior digestibilidade da proteína bruta que CT e CNT, mas não diferiu dos demais tratamentos. Os tratamentos GNT, GT e CNT apresentaram as menores digestibilidades da matéria orgânica. A remoção de antinutrientes não afeta a digestibilidade aparente de proteína bruta, matéria seca e matéria orgânica dos farelos de soja e girassol, mas melhora a digestibilidade da matéria seca do farelo de canola.

Palavras-chave


Rhamdia quelen; farelo de canola; farelo de girassol; farelo de soja; fatores antinutricionais; piscicultura

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