Efeito de alumínio nas raízes de arroz cultivado em solução nutritiva

Luiz R. Freire, Nelson Moura B. Amaral Sobrinho, Manlio S. Fernandes, Maria Elisa Soares Ribeiro, José Carlos Pereira dos Santos

Resumo


Em casa de vegetação foi estudado o efeito de níveis crescentes de alumínio (0 ppm, 0,5 ppm, 1 ppm, 2 ppm, 4 ppm e 8 ppm) na CTC, volume e peso seco das raízes de arroz (Oryza sativa L.) (IAC-25) em solução nutritiva. Os tratamentos foram realizados quinze dias após a emergência. Semanalmente era trocada a solução e medidos o pH (antes da troca) e teores de Al+++ Com três semanas, as plantas foram colhidas e secadas em estufa, pesando-se raiz e parte aérea. O peso da parte aérea aumentou com doses crescentes de Al, como máximo a 8 ppm de Al. O peso de raízes não diferiu significativamente nos três níveis mais elevados de Al. O Al não afetou o número de perfilhos, mas resultou em aumento do volume das raízes. A capacidade de troca de cátions (CTC) das raízes caiu significativamente, com os níveis crescentes de Al. Com 8 ppm a CTC das raízes foi 48,6% da CTC da testemunha. Observaram- se correlações positivas entre o peso seco da parte aérea, o pH final da solução (r = 0,960**) e o volume das raízes (r = 0,910*). Foram observadas correlações negativas entre a CTC das raízes, o peso seco da parte aérea (r = -0,970**) e o volume das raízes (r =0,970**). Atribui-se a redução da CTC das raízes ao bloqueio não reversível de cargas negativas pelo Al, o que teria aumentado as atividades de H2PO-4 e NO-3 ao nível da plasmalema favorecendo o crescimento das plantas.


Palavras-chave


capacidade de troca de cátions (CTC); Oryza sativa; toxidez de alumínio

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