Efeito de alumínio nas raízes de arroz cultivado em solução nutritiva
Resumo
Em casa de vegetação foi estudado o efeito de níveis crescentes de alumínio (0 ppm, 0,5 ppm, 1 ppm, 2 ppm, 4 ppm e 8 ppm) na CTC, volume e peso seco das raízes de arroz (Oryza sativa L.) (IAC-25) em solução nutritiva. Os tratamentos foram realizados quinze dias após a emergência. Semanalmente era trocada a solução e medidos o pH (antes da troca) e teores de Al+++ Com três semanas, as plantas foram colhidas e secadas em estufa, pesando-se raiz e parte aérea. O peso da parte aérea aumentou com doses crescentes de Al, como máximo a 8 ppm de Al. O peso de raízes não diferiu significativamente nos três níveis mais elevados de Al. O Al não afetou o número de perfilhos, mas resultou em aumento do volume das raízes. A capacidade de troca de cátions (CTC) das raízes caiu significativamente, com os níveis crescentes de Al. Com 8 ppm a CTC das raízes foi 48,6% da CTC da testemunha. Observaram- se correlações positivas entre o peso seco da parte aérea, o pH final da solução (r = 0,960**) e o volume das raízes (r = 0,910*). Foram observadas correlações negativas entre a CTC das raízes, o peso seco da parte aérea (r = -0,970**) e o volume das raízes (r =0,970**). Atribui-se a redução da CTC das raízes ao bloqueio não reversível de cargas negativas pelo Al, o que teria aumentado as atividades de H2PO-4 e NO-3 ao nível da plasmalema favorecendo o crescimento das plantas.
Palavras-chave
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