Biologia do pulgão-verde em sorgo

Ivan Cruz, José Djair Vendramim

Resumo


A biologia do pulgão-verde, Schizaphis graminum (Rondani, 1852) foi estudada em pedaços de folhas (em laboratório) e em plantas vivas (em casa de vegetação) das cultivares de sorgo BR 503 e BR 601. Observou-se que o número de 4 ínstares de modo geral é constante para a maioria dos indivíduos, quer criados em pedaços de folhas, quer em plantas vivas. Nos experimentos de laboratório, o ciclo total foi, em média, 30,9 dias, sendo o período pré-reprodutivo médio de 6,2 dias, e o reprodutivo, de 16,8 dias, O número de ninfas produzido por fêmea foi de 72,3. Houve efeito substancial na biologia no experimento com plantas vivas, onde se cobriram as plantas com vidro transparente. O ciclo total reduziu-se para 21,2 dias e os períodos pré-reprodutivo e reprodutivo foram de 7,3 e 13,2 dias, respectivamente. O número de ninfas produzido por fêmea foi reduzido para 22,1 em média. Já no experimento também com plantas vivas, porém cobertas com uma gaiola de arame e tecido fino, observou-se que na temperatura média mais baixa (21,3°C), o ciclo total foi maior, com uma média de 55,8 dias, decrescendo para 34,0 dias na temperatura mais alta (26,2°C). O período pré-reprodutivo variou de 7,5 (a 2 1,3°C - 22,7°C) a 6,4 dias (a 25,8 ºC - 26,20,2ºC). Nesta mesma sequência, o período reprodutivo foi de 27,4 a 22,5 dias. Não houve diferença significativa no número de ninfas produzido, cuja média foi 43,6 (temperaturas variando de 21,3 ºC a 26,2°C).


Palavras-chave


Schizaphis graminum; bioecologia; Sorghum

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