Ponto de colheita e maturação de frutos de camu‑camu colhidos em diferentes estádios

Patrícia Maria Pinto, Angelo Pedro Jacomino, Simone Rodrigues da Silva, Carolina Amanda Wippich Andrade

Resumo


O objetivo deste trabalho foi determinar o ponto de colheita e caracterizar a pós-colheita de frutos de camu‑camu (Myrciaria dubia) colhidos em diferentes estádios de maturação. A colheita dos frutos foi realizada em quatro estádios de maturação, definidos pela cor da casca: verde, verde‑avermelhada, vermelho‑esverdeada e roxa. O armazenamento foi feito em câmaras de refrigeração a 22±1°C e 85±5% UR. Utilizou-se delineamento experimental inteiramente casualizado, em parcelas subdivididas no tempo, com cinco períodos de armazenamento: 0, 3, 6, 9 e 12 dias. Foram avaliados: atividade respiratória; produção de etileno; coloração da casca verificada pelo ângulo de cor e coordenadas de cromaticidade a* e b*; firmeza; perda de massa de matéria fresca; teores de clorofilas, antocianinas, sólidos solúveis e ácido ascórbico; acidez titulável; e incidência de podridão. Os picos de produção de CO2 e etileno ocorreram após a colheita. Os teores de clorofilas e antocianinas variaram com a mudança na coloração da casca de verde para roxa, o que confirmou a maturação dos frutos. Os teores de ácido ascórbico variaram de 759,02 mg por 100 g, no estádio verde, a 1.071,12 mg por 100 g, no roxo. Os frutos colhidos totalmente roxos têm reduzida vida pós‑colheita. A maior qualidade pós‑colheita do camu‑camu é obtida quando os frutos são colhidos com coloração vermelho‑esverdeada.

Palavras-chave


Myrciaria dubia; ácido ascórbico; amadurecimento; armazenamento; pós‑colheita; qualidade

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