Deficiências minerais em bovinos de Roraima, Brasil. IV. Magnésio, sódio e potássio

Júlio César de Sousa, Eli Moraes Gonçalves, José de Alencar C. Viana, Gilfredo Darsie

Resumo


Foi realizado um estudo das deficiências minerais de bovinos em seis regiões localizadas ao nordeste do Território Federal de Roraima, onde foram amostrados solo, forrageiras e tecido animal (sangue e osso) durante as épocas seca e chuvosa. Teor médio de Mg no solo foi encontrado apenas na região do Surrão (0,500 meq/100 g). Todas as outras regiões apresentaram níveis baixos. Nível médio de K também foi observado em apenas uma região, a de Caumé, com 65 ppm. Nas demais regiões os níveis de K no solo foram baixos. Os níveis de Na no solo variaram de 47 ppm a 102 ppm entre regiões. As forrageiras apresentaram teores de Mg adequados para bovinos de corte em crescimento e terminação, porém aparentemente inadequados para vacas em lactação, em cinco das seis regiões estudadas. Os níveis de Na e K nas forrageiras foram deficientes em todas as regiões. Os níveis de Mg, Na e K nas forrageiras foram significativamente menores (P<0,05) na época seca. As gramíneas melhoradas apresentaram teores de Mg adequados a todas as categorias de bovinos de corte e as espécies nativas mostraram níveis adequados deste elemento apenas para bovinos de corte em crescimento e terminação. Os níveis de Mg plasmáticos dos bovinos foram normais nas duas épocas do ano. Nas cinzas dos ossos das costelas os teores de Mg foram baixos, variando de 0,32% a 0,44% nas vacas em lactação e de 0,28% a 0,47% nos bovinos jovens.

 


Palavras-chave


gado de corte; época seca; época chuvosa; solo; forrageira; tecido animal

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